Quando você vê que o "povo" tão falado nos discursos fica relegado apenas a palavras. O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), "bolsonarista", estava muito bem sentado à direita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (18), em São Paulo.
Só deu tempo mesmo a Anvisa liberar, para uso emergencial, as vacinas CoronaVac e AstraZeneca contra a Covid-19, que o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), deu início a vacinação, com direito a cerimônia transmitida ao vivo.
A gerência técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomendou, neste domingo (17), a liberação do uso emergencial da vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, contra a Covid-19.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia, a partir de agora, a liberação das vacinas CoronaVac (Instituto Butantan e Sinovac); e a da Fiocruz (Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca), contra a Covid-19. Os pedidos foram para uso emergencial.
Em ofício enviado há pouco ao diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, cobra a “entrega imediata” das 6 milhões de doses importadas da Sinovac, a CoronaVac.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou, nesta sexta-feira (15), que há uma dificuldade natural para impor medidas de restrição no Brasil por conta de uma "característica do povo". E complementou: "O nosso povo não tem essa imposição de disciplina".
Após a reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã desta quinta-feira (14), o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), afirmou nas redes sociais que vacinação contra a Covid-19 terá início já a partir da próxima quarta-feira (20).
Os municípios serão responsáveis pela logística de armazenamento da vacina contra a Covid-19 e aplicação das doses nos grupos determinados pelo Ministério da Saúde. A informação foi repassada pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, nesta quinta-feira (14), após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
A informação dada pelo Ministério da Saúde, ao Supremo Tribunal Federal, que a Paraíba e outros seis estados não têm seringas e agulhas suficientes em seus estoques para iniciar a vacinação contra a Covid-19, gerou reação imediata do Governo do Estado.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), participa de uma reunião por videoconferência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Prevista para acontecer às 10h desta quinta-feira (14), o encontro tem como pauta a logística para a vacinação contra a Covid-19 nos municípios.
