Durante a inauguração da antena de recepção multissatelital do governo federal, no Ministério da Defesa, o ministro Braga Netto negou ter feito qualquer ameaça às eleições de 2022, condicionando o pleito ao voto impresso, em discussão na Câmara dos Deputados.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu, nesta segunda-feira (19), que não acredita mais que a PEC 135/19, que cria o voto impresso nas próximas eleições, será aprovada na Câmara de Deputados - a votação do parecer em comissão especial ficou para a volta do recesso.
Em uma manobra dos partidos, a Comissão Especial que discute a PEC 135/19, que trata do voto impresso já a partir das eleições de 2022, pode "enterrar" a proposta em sessão convocada para as 15h desta sexta-feira (16), ao apagar das luzes do Congresso antes do recesso parlamentar.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que as eleições de 2022 serão realizadas, mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso auditável.
Oito partidos divulgaram uma nota conjunta, neste sábado (10), em defesa do sistema eleitoral brasileiro. O texto foi assinado pelos presidentes do DEM, MDB, PSDB, Novo, PV, PSL, Solidariedade e Cidadania.
Depois de um “voto de silêncio” em relação aos últimos acontecimentos - a polêmica do voto impresso e às eleições de 2022 0, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), deu o ar da graça.
Depois do "caguei para a CPI", o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, de "idiota" e "imbecil". Também voltou a ameaçar a realização das eleições de 2022.
Liderados pela médica Annelise Meneguesso (PSL), médicos de Campina Grande fizeram uma "vaquinha" para patrocinar a campanha a favor do voto impresso auditável, em discussão na Câmara Federal.
A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, sobre o voto impresso, realiza reunião nesta segunda-feira (05) para discussão e votação do parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).
O deputado federal Julian Lemos, do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro (sem partido) foi eleito em 2018, afirmou em postagens no Instagram, nesta quinta-feira (01), que o presidente “está nitidamente perturbado".
