Câmara já pensa na volta do financiamento privado

Quase seis anos depois voltou à discussão, nos corredores do Congresso Nacional, uma proposta para “ressuscitar” o financiamento privado de campanhas eleitorais. O Supremo Tribunal Federal que, em 2015, declarou inconstitucional o financiamento empresarial de campanhas então vigente, tem visto com ressalvas essa possível retomada.

O retorno das doações por empresas faz parte das propostas que estão em discussão no grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tratar da reforma eleitoral.

Uma proposta discutida nos bastidores prevê que sejam estabelecidos tetos de R$ 500 mil a R$ 1 milhão por empresa, independentemente do tamanho da empresa. O valor poderia ser doado para um único candidato ou dividido entre outros concorrentes, de deputado federal a presidente da República.

A medida, porém, não é encarada como um substituto do Fundo Eleitoral, que nas eleições municipais de 2020 chegou a R$ 2 bilhões.

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