Gilmar indefere retirada de tornozeleira e frusta alvos

A empresária Denise Krummenauer Pahim, denunciada por envolvimento na organização criminosa investigada pela Operação Calvário, solicitou ao Supremo Tribunal Federal, a extensão do benefício concedido ao ex-governador Ricardo Coutinho, para a retirada da tornozeleira. Os demais envolvidos que cumprem medidas cautelares estavam de olho na decisão. Podem esquecer. O ministro Gilmar Mendes, relator do Habeas Corpus, indeferiu o pedido.

“Dessa forma, considerando que o pedido liminar foi deferido em favor do paciente [Ricardo Coutinho] com base em circunstâncias peculiares e ligadas ás suas condições de saúde, indefiro o pedido de extensão da requerente”, diz o despacho do ministro-relator. Ricardo Coutinho alegou risco de contaminação pela Covid-19, já que a tornozeleira apresentava problemas e ele precisou se deslocar por cinco vezes à Penitenciária Média de Mangabeira, para trocar o equipamento.

Denise Pahim é cunhada da irmã do ex-governador e teria recebidos recursos do governo durante gestões do PSB. Ela foi flagrada com mais de 100 mil em moedas estrangeiras, escondidos em uma mala de viagens. A empresária foi um dos alvos da sétima fase da operação Calvário, batizada de Juízo Final. Ao todo, foram encontrados 52 mil euros e 50,9 mil dólares americanos. Os recursos representam quase R$ 500 mil.

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