Anvisa libera 1º remédio contra Covid e vacina Oxford

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira (12), o uso do antiviral Remdesivir como o primeiro medicamento, no Brasil, a ter recomendação em bula para pacientes com Covid-19.

O medicamento já está sendo usado de maneira emergencial nos Estados Unidos desde novembro. Logo após a aprovação americana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o Remdesivir não é recomendado para pacientes hospitalizados com Covid-19, uma vez que o antiviral não evita mortes, nem o agravamento da doença.

Também foi liberada o registro definitivo da “Covid-10 (Recombinante)”, a Astrazeneca/Oxford, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com a tecnologia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, que já tem autorização para uso emergencial.

A vacina da AstraZeneca já tinha autorização para uso emergencial, assim como a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. O primeiro registro definitivo foi dado para a vacina da Pfizer, em 23 de fevereiro, mas que não tem acordo com o governo ou distribuição no Brasil.

O gerente Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes, também falou sobre outras vacinas.

  • Johnson: a vacina fez os testes de fase 3 no Brasil. “Em novembro de 2020, a empresa iniciou o processo de submissão contínua. A Anvisa concluiu a certificação de boas práticas de vacinação e agora aguardamos a submissão de um pedido de uso emergencial ou de registro. Agendamos uma reunião no dia 16 de janeiro, para que possamos viabilizar mais essa opção”.
  • Moderna: a agência ainda não recebeu nenhum pedido de importação, uso emergencial ou registro da vacina. “Não vemos nenhuma barreira sobre essa vacina, já que ela teve autorização no Canadá, EUA e Reino Unido, que são agências que compartilham dos mesmos procedimentos técnicos da Anvisa”.
  • Sputnik V: A União Química (representante da vacina no Brasil) fez o pedido de uso emergencial em janeiro e a Anvisa devolveu o pedido com algumas considerações. Segundo Mendes, as discussões com a empresa seguem.
  • Covaxin: Ainda não existe um pedido formal de autorização de uso emergencial. A Anvisa terá uma reunião com a Precisa Medicamentos (representante da vacina no Brasil) no dia 15 de março. “Concluímos a inspeção de certificação de boas práticas na semana passada, mas ainda não temos o resultado”.

Diretores da Anvisa concedem coletiva neste momento. Acompanhe aqui:

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