Para quem foi flagrado com R$ 25 mil na cueca, R$ 522,5 mil não será um problema. Esse foi o valor da fiança fixado pelo Supremo Tribunal Federal para a soltura do prefeito afastado de Uiraúna, João Bosco Nonato Fernandes. A decisão é do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. João Bosco foi preso pela Polícia Federal em 21 de dezembro de 2019, dentro da Operação Pés de Barro. À época, também houve cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços do deputado federal Wilson Santiago (PTB), que ainda está sob investigação.
Também foi determinado a soltura do assessor de gabinete do deputado federal Wellington Roberto, Israel Nunes de Lima. O valor da fiança foi o mesmo. “Ao eminente Senhor Presidente da Câmara dos Deputados, cientificando-o das medidas cautelares ora determinadas em relação ao acusado Israel Nunes de Lima e concernentes à sua suspensão cautelar do exercício do cargo de Secretário Parlamentar do Deputado Federal Wellington Roberto e à interdição de seu acesso às dependências de referida Casa Legislativa e a seus anexos”, diz o despacho do ministro.
Em relação ao prefeito, o ministro do STF encaminhou ofício ao presidente da Câmara Municipal de Uiraúna dando ciência do afastamento cautelar de João Bosco Nonato Fernandes. A comunicação diz ainda que o prefeito afastado está proibido ter acesso tanto nas sedes da Prefeitura, secretarias e em todos os locais em que se exerça qualquer atividade administrativa relacionada ao município de Uiraúna, seja no âmbito da administração pública direta ou pública indireta.
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