No meio de uma investigação em que pode resultar em denúncia contra si por crime de responsabilidade, o presidente Jair Bolsonaro volta a fazer das suas. Ele anunciou que o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, que foi nomeado por Bolsonaro para o cargo e tem a missão de apresentar denúncia ou pedir o arquivamento da investigação contra o presidente da República, deve ser um dos indicados para vaga de ministro do STF, aberta com aposentadorias compulsórias.

Em meio a queixas de lado a lado, onde se apontam ações do presidente para defender a si, familiares e amigos, Bolsonaro põe em dúvidas a isenção do atual PGR na condução de processos que o envolvam ou que de seu interesse.

Com base nas previsões de aposentadorias compulsórias de dois ministros do STF durante o seu governo, o presidente afirmou que Aras entra forte numa terceira vaga. Sobre as outras duas cadeiras a serem abertas, se comprometeu com a bancada evangélica no Congresso com a indicação de um ministro evangélico. Celso de Mello deixa o cargo em setembro próximo e Marco Aurélio Mello, no próximo ano.

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