Dos 28 partidos e federações que concorreram nas últimas eleições, apenas 13 receberão recursos do Fundo Partidário em 2023. Isso porque 15 deles não elegeram deputados federais, nem obtiveram votos suficientes para alcançar a chamada cláusula de desempenho.
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou, na sessão administrativa desta terça-feira (24), o primeiro pedido de constituição de uma federação partidária após a criação do instituto pela Reforma Eleitoral de 2021.
Pelo menos três partidos sofreram intervenção nacional na Paraíba em menos de um mês: Solidariedade, PSD e PDT. Seja por falta de "pulso" ou de vontade de fazer a legenda crescer, a nível estadual, ou poderia chamar de descaso mesmo.
Os partidos perderam, juntos, mais de meio milhão de filiados no último ano. Entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, o número de cidadãos vinculados a alguma das 36 legendas registradas no TSE caiu de 16.654.826 para 16.090.180.
Extinta na reforma eleitoral de 2017, a propaganda gratuita dos partidos políticos no rádio e na televisão pode ser "ressuscitada" para as eleições do próximo ano. A propaganda partidária não tem relação com o horário eleitoral.
Em 2018, o PSB elegeu João Azevêdo, governador. A Operação Calvário colocou em lados opostos João e Ricardo Coutinho, principal alvo das investigações. João se filiou ao Cidadania (antigo PPS), que saiu de zero prefeituras em 2016 para 40 em 2020. Um salto que mostra a força política do governador.
Pelo perfil dos candidatos registrados no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba se tem uma noção do peso do Governo nas eleições de 2020. Enquanto em 2016, com Ricardo Coutinho, o PSB dominava os números de candidatos em todo o Estado. Agora, a legenda virou mediana.
Em João Pessoa, ou os pré-candidatos a vice estão bem escondidos ou os partidos estão em busca de um para chamar de seu. Partidos considerados menores em representação na Capital estão muito bem resolvidos.
As convenções partidárias, que são o ponto de partida para as eleições, têm início nesta segunda-feira (31). Além de terem sido adiadas devido à pandemia do novo coronavírus, trazem outra novidade: o fim das coligações proporcionais para a escolha de vereadores.
Os vereadores filiados ao Avante em João Pessoa continuam peitando (como diria "lá em nós") à direção do partido. Primeiro foi Raíssa Lacerda, depois Chico do Sindicato, em seguida Professor Gabriel. Hoje, foi a vez de Dinho. Todos ao lado da pré-candidata apoiada pelo prefeito Luciano Cartaxo, Edilma Freire (PV). E com direito a foto.
