O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, convocou a população para que, a partir de hoje, sejam guardiões da saúde, denunciando aglomerações. Ele também orientou que as pessoas não comemorem o Natal e Ano Novo, como faziam antes. Que se atenham apenas ao número familiar, ou seja, que moram na mesma casa.
“Tudo isso para evitarmos retroceder nas ações de flexibilizações”. E mais: “As autoridades sanitárias, o governo, isoladamente, não podem conter essa pandemia. É necessária a colaboração da sociedade civil como um todo”.
Geraldo Medeiros, durante coletiva neste sábado (05), descartou o chamado lockdown e disse que o objetivo é não retroceder. “Mas, se nós observarmos um risco iminente de colapso no sistema de saúde, é claro que nós vamos retroceder nas ações de flexibilização”, deixou bem claro.
Sobre o cenário atual, pelo qual passa a Paraíba em relação à Covid-19, disse não ser surpresa, já que há quatro semanas as equipes vêm monitorando os índices, de forma a não serem surpreendidos. Ele informou que os leitos no Sertão e Alto Sertão, por exemplo, estão com 90% de ocupação em decorrência de internações.
Pombal e Piancó, informou Geraldo Medeiros, estão com 100% de ocupação e que o Estado estará ampliando os leitos, a partir da próxima semana. E citou ainda Patos, que só está com 1 leito vago. Em Campina Grande, só em 24 horas, 12 pessoas foram internadas no Hospital das Clínicas, muitas vindas do Sertão. “Há uma incidência altíssima de casos confirmados na região”.
Disse que o período eleitoral contribui para o aumento de casos, com as comemorações, apertos de mãos, abraços. E que a própria população relaxou nas medidas. “Uma parcela da população não quer se adaptar. Temos que nos conscientizar de que, nesse momento, não pode [aglomerar]”.
Ele pediu que as pessoas respeitem o distanciamento social, uso de máscara e do álcool em gel, rotineiramente, e que se atentem a lavagem repetidas de mãos, principalmente quando tocarem superfícies. Tudo isso como forma de prevenção ao vírus.
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