O comunicador Nilvan Ferreira, os deputados Cabo Gilberto Silva e Walber Virgolino, e a vereadora da Capital, Eliza Virginia, serão investigados no inquérito que apura atos contra Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Palácio do Planalto em 8 de março.
Na decisão desta sexta-feira (17), o ministro Alexandre de Moraes quer saber saber se eles tiveram ligação com a autoria intelectual ou instigação dos atos.
O pedido para inclusão na investigação foi feito pelo PSOL da Paraíba, assinado pro advogado Olímpio Rocha e os dirigentes do partido na Paraíba, Tarcio Teixeira, Adjany Simplicio e Alexandre Soares. E a decisão de Moraes acolheu parecer da Procuradoria-Geral da República.
“Conforme destacado pela Procuradoria-Geral da República, a participação de Walber Virgulino, Nilvan Ferreira e Eliza Virgínia teria ocorrido mediante instigação/autoria dos atos criminosos investigados (objeto de apuração no Inq 4.921/DF), notadamente por meio das redes sociais”, escreveu Moraes.
Já em relação à Pâmela Bório, o ministro determinou que a ex-primeira-dama seja investigada no inquérito que apura o “núcleo de executores materiais dos atos criminosos”.
Para o ministro, a conduta dela “se revela ainda mais grave, pois teria feito parte do núcleo dos executores materiais da organização criminosa investigada, participando efetivamente da destruição do prédio-sede do Congresso Nacional”.
Alexandre de Moraes determinou ainda que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal apure a conduta do deputado Cabo Gilberto Silva (PL). A Polícia Federal deverá ouvir os réus no prazo de 15 dias.
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