O ex-governador Ricardo Coutinho volta a ser réu em mais um processo resultante da Operação Calvário, deflagrada na Paraíba pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) em dezembro de 2018.
A juíza Michelini Dantas de Oliveira Jatobá, substituta da 5ª Vara Criminal, acolheu a denúncia do Ministério Público do Estado contra o socialista. No despacho, a magistrada dá um prazo de 10 dias para que Ricardo Coutinho apresente a defesa, por escrito.
A denúncia foi construída com base no episódio em que o ex-servidor do Governo do Estado, Leandro Nunes Azevedo, foi ao Rio de Janeiro para, supostamente, receber quase R$ 900 mil pagos a título de propina pela Cruz Vermelha Brasileira. O dinheiro teria sido entregue em uma caixa de vinho.
No final do despacho, a juíza Michelini pede que “Apense-se ao presente feito os autos da Medida Cautelar de interceptação telefônica referida na exordial acusatória”.
Foi a partir desse episódio que o Gaeco deu início às fases subsequentes da operação, que trouxe à tona a formação de Organização Criminosa, que segundo o MPPB é comandada por Ricardo, e que levou a queda de todo o primeiro escalão do Governo.
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