Acabou de atravessar os portões da Penitenciária de Segurança Média, o prefeito afastado de Uiraúna, João Bosco Nonato Fernandes (PSDB). Ele foi solto agora há pouco. O oficial de Justiça chegou com o alvará de soltura, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, à penitenciária localizada no bairro de Mangabeira, às 19h50 desta noite. Ele foi preso em 21 dezembro de 2019 acusado de integrar um esquema de desvio de recursos, investigado pela Operação Pés de Barro.
ainda no final da tarde de hoje, o presidente do STF, ministro Dias Tóffoli, havia negado pedido feito pela defesa do assessor do deputado federal Wilson Santiago (também investigado), Israel Ramalho, para dispensa de fiança. Tóffoli determinou o retorno do processo de Israel para o relator, ministro Celso de Mello, que está à frente da Operação Pés de Barro.
O valor estipulado para fiança, valendo para o prefeito e o assessor, é de R$ 522,5 mil. Amigos e familiares se mobilizaram e conseguiram arrecadar o valor para João Bosco. O dinheiro foi depositado no início da semana em conta judiciária determinada pelo STF.
O alvará de soltura diz que João Bosco deve se submeter a medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar do País, tem que entregar o passaporte à Polícia Federal. O prefeito afastado também está proibido de ter acesso ao prédio da Prefeitura Municipal, além das sedes das secretarias e autarquias.
O ministro Dias Tóffoli manteve a suspensão do mandato e ele não pode ter contato com os demais acusados na operação e nem com pessoas que exerçam cargo, emprego ou função pública, seja da administração direta e indireta.
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