Bruno abre a ‘porteira’ e Pedro pode ficar sem base

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), parece ter deixado a “porteira aberta”, permitindo assim a debandada da base na Câmara Municipal para o projeto de reeleição do governador João Azevêdo.

O curioso é que até os parlamentares do PSD já pularam fora. Esses, especialmente, deveriam ser “segurados” por Bruno, até mesmo para fortalecer a pré-campanha do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) ao Governo da Paraíba.

Vamos ao retrato de hoje, segundo a rádio peão, na Câmara de Campina Grande, a começar pelo PSD.

Eva Gouveia, vereadora mais votada na cidade em 2020, hoje, é secretária-chefe do Escritório de Representação Política do Governo. Abriu espaço para o suplente Márcio Melo, que a segue.

Ivonete Ludgério, ex-presidente da Casa, estaria não muito insatisfeita, assim como Fabiana Gomes, esposa do ex-vereador Nelson Gomes, deixado de lado. Sem esquecer de Aldo Cabral e Sargento Neto, ambos do PSD.

Sem falar em Pimentel Filho (PSD) e nos suplentes Teles Albuquerque (PSD), aliado histórico do ex-senador Cássio Cunha Lima, e Dra Carla (PCdoB). Esses também desembarcaram da base de Bruno e seguem Eva.

O agora ex-líder Alexandre do Sindicato (PSD), que entregou o cargo ao prefeito, perguntado se seguirá o projeto de João Azevêdo, junto com a “tropa de elite” de Romero, titubeou, mas deixou claro que segue o “líder”, no caso, o ex-prefeito. Ruy da Ceasa também é da “bancada” de Romero.

Os dois vereadores do Progressistas – Pastor Luciano Breno e Rostand Paraíba – que seguem os Ribeiro. Tem ainda a “bancada” do senador Veneziano Vital do Rêgo – Olímpio Oliveira (PSL), Dona Fátima (Pode), Anderson Almeida (Pode), Jô Oliveira (PCdoB), Valéria Alencar (PTB).

Bruno estaria com o presidente da Casa, Marinaldo (Republicanos), Dinho Papaléguas (DEM), Waldeny Santana (DEM), Janduhy (PSC) e Saulo Noronha (SD) e Carol Gomes (Pros). Hilmar Falcão (DC) é incógnita. Já Renan Maracajá (Republicanos), dizem, não fica com Bruno.

A questão é que se Bruno apoia Pedro, o que foi demonstrado e oficializado no lançamento da pré-candidatura do tucano, em dezembro passado, ele precisa agir para conter insatisfações e debandadas.

Romero segurou a base durante os dois mandatos. Agora, cabe a Bruno segurar, já que foi eleito com o apoio dos vereadores. No Calçadão da Cardoso Vieira, o comentário é que Bruno não estaria preocupado com a debandada. Ele não deveria, já Pedro…

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