Sobre “fechar” festas públicas e “abrir” as privadas

Pandemia do novo coronavírus em curso, nova variante de Covid-19, surto de influenza H3N2 e o ‘dilema’ – se é que podemos chamar assim – instalado entre “fechar” as festas públicas e “abrir” as privadas. É o que tem acontecido na Paraíba e pelo Brasil.

E por mais que os eventos privados exijam cartão de vacinação – já há denúncias de burla – a aglomeração é a mesma. A quantidade de público é menor? Não tão menor assim.

Também há o fato de que em esse público se tornando “menor”, e mais seletivo pela cobrança de um ingresso, que não cabe no bolso de todos, traria menos riscos.

Máscaras? São raras as pessoas que se valem delas. Sem falar que se perde o sentido do uso em meio a uma festa.

Deixando claro que a discussão aqui não é sobre as festas em si. Se o poder público e os órgãos de controle, a exemplo dos Ministérios Públicos, estão de acordo, ok. Eu poderia estar em uma delas. É questionar porque uma pode e a outra não.

O deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) usou as redes sociais, nesse sábado (8), para criticar a proibição de festas públicas e lançou o questionamento.

“Não entendo porque proibir festas públicas e permitir festas privadas com aglomeração, pessoas sem máscara, quando temos um crescimento alarmante dos casos de Covid-19 e H3N2. Qual a diferença? vão permitir isso?? É uma falta de responsabilidade e descontrole total da situação”.

Ele complementou: “A Paraíba já teve sete mortes por H3N2. 184 casos de Covid-19 somente hoje. 10% dos testados estão com Covid. Região Metropolitana de João Pessoa mais que dobrando a taxa de ocupação dos hospitais. As pessoas estão adoecendo, as UPAs estão lotadas por causa dessa irresponsabilidade”.

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