O anúncio da prefeita de Bayeux, Luciene Gomes (PDT), de apoio à pré-candidatura ao Senado do deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), reacende a discussão da “bipolaridade” dos prefeitos quando o assunto é anunciar apoios eleitorais.
Não se enganem. A prefeita Luciene não está só e essas “indecisões” não vêm de agora na política.
A questão é que a gestora havia anunciado apoio ao deputado Efraim Filho (Democratas), adversário de Aguinaldo na disputa pela vaga, em junho passado. Mudou de opinião em quatro meses.
Deixando claro que ela pode mudar quantas vezes quiser, mas imagina a cabeça dos eleitores e dos pré-candidatos.
Efraim, aliás, afirma ter 119 prefeitos “na base” de apoio à pré-candidatura. Se vai contar com todos em outubro do próximo do ano, terá que pagar para ver.
Recursos de emendas têm sido usados, erroneamente, como balizadores de apoio. Os prefeitos já aprenderam isso. Estão errados? Não direi aqui que estão. Destravar recursos é um desafio e precisa de “intermediadores”.
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