“Os municípios sempre pediram esmola”. As palavras são do prefeito do município de Princesa Isabel, Ricardo Pereira. De fato, é uma verdade. Sempre estiveram de “pires na mão”, ora por real necessidade, ora para alimentar um círculo vicioso do “toma lá, dá cá do voto”.
Mais uma Marcha dos Prefeitos tem início nesta segunda-feira e, mais uma vez, milhares deles estarão espalhadas por Brasília. Não que já não saibam o caminho. Mas, tendem a ter mais atenção, não só do poder público, mas da classe política.
O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, participou, de forma remota, da reunião da bancada federal paraibana realizada em Brasília, nessa terça-feira (8). O pedido faz parte da ”fatura das eleições”.
Prefeitos paraibanos já começaram a desembarcar em Brasília. Eles participam da reunião da bancada federal paraibana para discutir as emendas ao Orçamento Geral da União para 2023.
O prefeito de Cacimbas, Nilton de Almeida (PSDB), anunciou, nesta quarta-feira (1º), o apoio político à pré-candidatura à reeleição do governador João Azevêdo (PSB).
O deputado estadual João Gonçalves (PSB) anda #chateado. É que estariam "roubando" os prefeitos da sua base. A questão é que, em tempos de eleições estaduais, os prefeitos são de quem chegar primeiro ou por último.
Pelo menos dois prefeitos já sinalizaram a renúncia do mandato para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, nas eleições deste ano. São eles Fábio Ramalho (PSDB), de Lagoa Seca, e Chico Mendes (PSB), de São José de Piranhas.
Os prefeitos de Salgado de São Félix e de Alcantil, Joni Oliveira (PSD), conhecido por Dr. Joni, e Cícero do Carmo (PSD), respectivamente, declararam, nesta quarta-feira (26), apoio ao governador João Azevêdo (Cidadania).
O anúncio da prefeita de Bayeux, Luciene Gomes (PDT), de apoio à pré-candidatura ao Senado do deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), reacende a discussão da "bipolaridade" dos prefeitos quando o assunto é anunciar apoios eleitorais.
O Tribunal de Justiça da Paraíba acatou denúncias oferecidas pelo Ministério Publico estadual e tornou réus os prefeitos Vicente Fialho de Sousa Neto (Serra Branca), Geraldo Moura Ramos (Soledade), José Célio Aristóteles Vieirópolis) e Emerson Panta (Santa Rita).
