PT não filia Ricardo, mas nem seria necessário

Pensando na renovação, o PT da Paraíba realizou ato de filiação de jovens nesse sábado (4). Já a do ex-governador Ricardo Coutinho, das deputadas estaduais Cida Ramos e Estela Bezerra e do deputado Jeová Campos ficou para depois. Será apenas mera formalidade. Ricardo já é PT, e todos os demais têm participado ativamente dos eventos partidários.

Nesse sábado (4), durante as filiações comandadas pelos presidentes estadual e municipal Jackson Macedo e Antônio Barbosa, apenas Estela não esteve presente. A questão agora é, internamente, agrupar todos os campos.

A ‘estrela’ vermelha, que já dominou a cena política na Paraíba, com grandes debates e embates no campo das oposições, deixou de ser há muito tempo um partido a ser temido. Claro, embalado pelo retorno do ex-presidente Lula à disputa eleitoral tende a ter visibilidade. Será o bastante?

Nas últimas décadas, o PT perdeu lideranças e não tem conseguido construir outras tantas. Digo isso no sentido da relevância e de eleições majoritárias no estado. Mas, tem conseguido manter a representatividade nos Legislativos, a exemplo dos deputados Frei Anastácio e Anísio Maia, e do vereador Marcos Henriques. Mas, já esteve melhor. Em 2020, conseguiu reeleger o único prefeito eleito pela legenda em 2016: Olivânio Dantas, de Picuí.

Por mais que Ricardo Coutinho tenha espólio eleitoral considerável, e que não deve ser ignorado politicamente, com a Operação Calvário nas ruas, só ele não será suficiente.

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