Empresas apertam cerco à CPI; Marmuthe desiste

As empresas de telefonia móvel têm apertado o cerco aos vereadores de João Pessoa para que retirem as assinaturas do pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito, na Câmara Municipal, que vai investigar a qualidade dos serviços oferecidos.

O lobby parece que funcionou, pelo menos com o vereador Marmuthe Cavalcanti (PSL), que retirou a assinatura. Oficialmente, ele alegou que a Câmara não tem competência para investigar telefone. Nos bastidores, a rádio peão apurou que o parlamentar confessor ter sido pressionado por uma das empresas, essa apoiadora da campanha de Marmuthe.

O pedido par instalar a CPI, proposta pela vereadora Eliza Virgínia (Progressistas), e tinha assinatura de 12 parlamentares. Mas, o Regimento Interno da Casa diz que são necessárias nove. Ou seja, tem sobrando. A rádio peão apurou ainda que os demais já mandaram avisar que não cederão à pressão, pelo menos até agora.

O presidente da Câmara, vereador Dinho Downsley (Avante), disse ao Blog que fará uma reunião, na próxima quarta-feira (8), para definir a composição da CPI. O regimento fala entre cinco e sete membros, mas Dinho quer estabelecer cinco, e uma das vagas de consenso é a de Eliza.

Deixou claro que o objetivo é discutir a relação de consumo, a promessa no momento da venda e a entrega final. “Não vai tratar de regulação”, garantiu.

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