No tradicional encontro das manhãs, nesta segunda-feira (28), no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ideal é “se você não precisasse de partido para disputar eleição”. Questionado sobre a possibilidade de concorrer de forma independente, o que a legislação não permite, disse que não: “Pode esquecer isso aí”.
Bolsonaro já estava com um pé no Patriotas, mas o partido rachou devido à mudança do estatuto, em convenção convocada pelo presidente agora afastado Adílson Barroso, para que o presidente se filiasse a legenda e concorresse à reeleição.
“Agora, os partidos todos têm seus problemas […] Eu por mim já tinha escolhido o partido. Olha o PSL mesmo… Uma minoria fazendo besteira, eu tive que sair de lá. Porque um vereador fazer uma besteira num canto, quem era o culpado era eu. Nem sabia que existia aquele vereador”, disse.
Ele deixou o PSL em novembro de 2020 após divergências com a direção nacional e o suposto uso de falsas candidaturas femininas para driblar o Tribunal Superior Eleitoral. O ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio é investigado.
Ele afirmou que deve escolher um partido pequeno e que os candidatos que aderirem não vão ter tempo de televisão e dinheiro para campanha. “No PSL, tem bastante dinheiro e bastante televisão. São R$ 8 milhões por mês. Eu estou preocupado com R$ 8 milhões de fundo partidário? Não estou preocupado com isso”.
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