Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e autora da PEC 135/19, a do Voto Impresso, na Câmara Federal, a deputada Bia Kicis (PSL), ao participar do Fórum Conservador da Bahia, disse que todos aqueles que desejam a contagem pública de votos estão sob “ataque” do Tribunal Superior Eleitoral.
A resposta veio após 11 presidentes de partidos se unirem agora contra o voto impresso auditável, “que o Congresso sempre aprovou”. Ela disse que a campanha contrária “nada republicana” do TSE estaria se utilizando de fake news de que estaríamos contra as urnas eletrônicas e lutando pela volta da cédula de papel.
Mas, é preciso lembrar que a confusão inicial, de que o País voltaria a ter eleição com voto impresso (cédula) foi a própria autora. Vendo que havia uma rejeição crescente, mudou-se o discurso. Na verdade, a urna já é auditável e gera um boletim de todos os votos após encerrada a votação. A questão do voto impresso “auditável” não vai ajudar o eleitor, mas apenas quem vai concorrer e, que eventualmente em uma derrota, não aceitará o resultado.
“Mentem também quando falam de quebra de sigilo. A verdade é que ninguém toca no papel e nem leva o voto pra casa. Ele é depositado em uma urna física automaticamente. Queremos mais transparência no sistema”, declarou a parlamentar. A PEC já foi aprovada na CCJ e agora tramita em comissão especial.
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