O governador João Azevêdo anunciou, nesta sexta-feira (11), o Complexo Solar Santa Luzia, que será operacionalizado pelo grupo Rio Alto Energias Renováveis nos municípios de Santa Luzia e São Mamede, se constituindo como o maior parque já instalado no Brasil, com geração de 1,6 gigawatt (GW), com capacidade de suprir mais de 1,6 milhão de residências.
Também anunciou a instalação da primeira fábrica de painéis solares do estado, gerida pelo grupo Balfar Solar no município de João Pessoa, e que se tornará a maior e mais moderna fábrica de painéis fotovoltaicos da América Latina e uma das maiores do mundo. Os dois empreendimentos irão movimentar, inicialmente, R$ 4,17 bilhões e gerar, de imediato, mais de 5.100 empregos diretos e indiretos.
O Complexo Solar Santa Luzia será constituído por 28 usinas solares fotovoltaicas de 58MWp, totalizando 1,625GW de capacidade, em uma área de 1,7 mil hectares nas cidades de Santa Luzia e São Mamede. A previsão inicial de investimentos é de R$ 4,1 bilhões, com a geração de mais de 2 mil empregos na região.
De acordo com o grupo Rio Alto, serão instaladas 1,3 milhão de placas solares, 10,8 mil trackers e 3,7mil string inverts. O início das obras está previsto para julho deste ano, com previsão de início de entrega dos parques para janeiro de 2023.
Além do Complexo Solar Santa Luzia, o Grupo Rio Alto também possui na Paraíba o Complexo Solar de Coremas, instalado no município de Coremas. O projeto foi a primeira outorga de usina solar de grande porte do Brasil, colocando a empresa como uma das precursoras dessa fonte no Sertão nordestino.
“A vinda da Balfar Solar representa um investimento estratégico, que aponta para o futuro e consolida o nosso estado como polo de geração de energias renováveis, promovendo desenvolvimento com sustentabilidade”, disse João.
A fábrica de painéis solares deverá entrar em operação em janeiro do próximo ano, no Distrito Industrial de João Pessoa, em uma área de construção de 18 mil metros quadrados e irá gerar investimentos iniciais na ordem de R$ 70 milhões, com uma expectativa de faturamento na ordem de R$ 160 milhões no primeiro ano de operação.
O grupo prevê uma produção estimada em mais de 150 mil peças de painel solar por ano, com potência de 340 a 450 Wp para o mercado nacional, gerando, aproximadamente, 100 empregos diretos e 3.000 indiretos, sendo a maioria deles de mão de obra local.
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