As filas na manhã desta terça-feira (13), para a vacinação contra a Covid-19 – no caso a 2ª dose -, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, acenderam o sinal de alerta de que a Prefeitura de João Pessoa, até então exemplo na imunização, já adiantada nos grupos prioritários, precisa repensar os conceitos de logística básica – especialmente em ordenação de filas e triagem – e de planejamento, sem falar no aplicativo Vacina João Pessoa, cujo objetivo é excelente, mas tem se mostrado pouco eficaz, nesse quesito.
Se idosos tendem a madrugar, literalmente, em filas de banco para receber o dinheiro da aposentadoria, sabendo ser desnecessário, que dirá quando o assunto é a imunização contra uma doença que tem matado, e cujas doses têm sido enviadas a conta-gotas pelo Ministério da Saúde. Não. Não precisa madrugar. Por mais que queiramos “estar livres” dessa doença, é preciso racionar.
Poderíamos dizer que a culpa é da população, que vai aos lugares e se aglomera? Sim. São todos adultos. Que a lentidão da vacinação por parte de outras prefeituras tem provocado uma “corrida” à Capital paraibana? Sim. Que João Pessoa já vacinou mais de 20 mil pessoas que não são daqui? Sim. Mas, a problemática está instalada aqui. E é preciso resolvê-la. Então, que a Prefeitura crie uma força-tarefa com a participação dos Ministérios Públicos e busque soluções a curto prazo.
A PMJP aumentou para sete, os locais para a aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Confira os locais abaixo:
- Escola Estadual Papa Paulo VI – Cruz das Armas
- Escola Municipal Darcy Ribeiro – Funcionários II
- Centro Cultural Tenente Lucena – Mangabeira
- IFPB – Jaguaribe
- Escola Municipal Seráfico da Nóbrega – Tambaú
- Espaço Cultural José Lins do Rêgo (drive thru e pedestres)
- Santuário Mãe Rainha (drive thru e pedestres)
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