Presidente e a relação de afagos políticos com CG

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou Campina Grande a caminho de Sertânea (PE), mas levou com ele, o prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) e o ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) para integrarem a comitiva. O gesto mostra a relação política que tem Bolsonaro com a cidade, que começou com Romero e parece ter sido herdada por Bruno.

Citado como “um irmão” por Bolsonaro, Romero surfa na onda. O ex-prefeito já está em pré-campanha para as eleições de 2022. Segundo ele, é pré-candidato na disputa pelo Palácio da Redenção. Mas, ainda tem muita água para rolar debaixo dessa ponte. O certo é que a aproximação pode ser boa, mas diante da impopularidade do presidente, também pode não dar muito certo. Ainda tem tempo.

Jair Bolsonaro, tão logo desembarcou no aeroporto João Suassuna, foi recepcionado por Bruno, acompanhado da primeira-dama Juliana Figueiredo Cunha Lima, e de Romero Rodrigues. Os deputados estaduais Tovar Correia Lima, Moacir Rodrigues e Cabo Gilberto também fizeram parte do grupo, além dos vereadores campinenses Eva Gouveia, Sargento Neto e Marinaldo Cardoso e Marmuthe Cavalcanti e Carlão do Bem, da Capital.

Após os cumprimentos, Bolsonaro, acompanhado das autoridades locais e ministros, se dirigiu à área do estacionamento do aeroporto, onde saudou um grupo de apoiadores e manteve rápido contato com a imprensa. Ele não comentou sobre a prisão do deputado federal Daniel Silveira, que é seu aliado, e que terá o destino selado pela Câmara dos Deputados na tarde desta sexta-feira (19).

O presidente e a comitiva embarcaram nos dois helicópteros à disposição do Palácio do Planalto e seguiram para Sertânia. No municipio pernambucano, a agenda inclui a vistoria presidencial ao início de testes e pré-operação do 1° trecho do ramal do agreste, na Estrutura de Controle do Reservatório Barro Branco.

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