Em posse, Bruno propõe pacto por Campina Grande

Empossado prefeito de Campina Grande, bastante emocionado, Bruno Cunha Lima (PSD) fez um discurso de união pela cidade. “Como primeiro ato empossado prefeito, quero propor um pacto de união pela cidade. A política partidária e eleitoral tem seu valor e espaço. É importante numa democracia. Mas, não é bem-vinda a todo instante em uma gestão deve ser o critério que define pessoas. O que nos une precisa ser maior do que os que nos separa”.

Fez uma referência especial ao agora ex-prefeito Romero Rodrigues, presidente estadual do PSD, e que governou a cidade por dois mandatos consecutivos. “Quero abraçar de forma firme e carinhosa o prefeito Romero Rodrigues e a primeira-dama, Micheline Rodrigues. Não vou me acostumar, Romero, a lhe chamar de ex-prefeito. Prefeito não apenas pelo exercício, mas como exerceu”, disse, falando em nome também de Lucas Ribeiro (Progressistas), vice-prefeito de Campina, sendo aplaudido pelos presentes.

Disse que, a partir de agora, tem o dever, junto com Lucas, de ajudar Campina Grande. “Repousa sobre nós a responsabilidade de atravessar um dos instantes de maior tensão da história recente da humanidade. Tenho o dever de ajudar Campina Grande. E vamos mudar!”.

Ele complementou: “Não sozinho, não com a força do próprio braço, não com a intransigência da imposição. Mas, porque vamos mudar juntos, unindo forças. Mudaremos, não porque o que nos trouxe até aqui não serve. Somos resultado do trabalho de todos que nos antecederam”.

“Queremos uma cidade que não faça distinção entre pessoas”, entoando um discurso de igualdade independente de sexo, cor, raça. “Nunca houve uma barreira tão alta que impedisse Campina de cumprir sua vocação: ser grande”.

Essa união, segundo Bruno Cunha Lima, não pressupõe uniformidade, que todos pensem iguais. “Precisamos respeitar as diferenças, políticas, partidárias, ideológicas, diferenças de opinião e de visão de mundo”, destacou o prefeito recém-empossado.

Falou ainda, emocionado, sobre o avô, ex-deputado federal Ivandro Cunha Lima, seu mentor político. Lembrou os problemas de saúde sofridos por Ivan e pela irmã, Andréa.

Apesar do discurso de união, não confundam com unidade, Bruno não perdeu a oportunidade de alfinetar o grupo opositor, comandado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (sem partido). Disse que recebe uma Prefeitura muito melhor do que o dele e o de Romero recebeu há oito anos.

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