PF identifica três grupos que fraudavam Auxílio

Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), a Operação Segunda Parcela, que investiga fraudes na concessão do Auxílio Emergencial, em oito estados. Na Paraíba, a Polícia Federal identificou três grupos diferentes, que atuavam nesse tipo de fraude, em João Pessoa, Campina Grande e Patos. Ainda não é possível afirmar se havia comunicação entre eles.

As apurações partem da análise dos pagamentos indevidos e das tentativas de cadastramento irregulares, os quais são processados por ferramentas de investigação da Polícia Federal em busca de fraudes estruturadas. O objetivo é desarticular ações que causam graves malefícios ao programa assistencial e, por consequência, prejudicam a população que efetivamente necessita dos valores pagos pelo Governo Federal.

De acordo com as investigações, as três células teriam desviado mais de R$ 113 mil, fraudando 171benefícios, somente entre os meses de maio e junho de 2020 na Paraíba. Ao todo,a PF cumpre nove mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão e três de prisão, em Patos, Campina Grande e João Pessoa. Cerca de 40 policiais federais participam da operação.

Além da Paraíba, foram deflagradas ações nos estados do Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. As medidas são parte da chamada Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União. O objetivo central, além de identificar a ocorrência de fraudes massivas, é desarticular a atuação de organizações criminosas.

As apurações partem da análise dos pagamentos indevidos e das tentativas de cadastramento irregulares, os quais são processados por ferramentas de investigação da Polícia Federal em busca de fraudes estruturadas. O objetivo é desarticular ações que causam graves malefícios ao programa assistencial e, por consequência, prejudicam a população que efetivamente necessita dos valores pagos pelo Governo Federal.

No viés preventivo, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou ou cancelou o cadastramento de mais de 3,8 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, pelo menos, R$ 2,3 bilhões, aí contabilizados apenas os pagamentos de uma parcela de R$ 600,00 do benefício.

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