Questionados sobre os desafios do novo reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a ser escolhido dia 26 deste mês, por consulta prévia, é quase unanimidade que o maior deles é reorganizar a instituição no pós-pandemia. O retorno das aulas presenciais ainda não têm data e caberá ao novo reitor, esse retorno gradual dentro de um “novo normal”. Confira o que diz os três inscritos.
Valdiney Veloso – “Precisamos pensar globalmente e agir localmente dentro do espírito da universidade. Descentralizar e democratizar a gestão certamente é um primeiro passo, mas precisamos também empoderar os departamentos, pois lá é onde é feito o ensino, a pesquisa, é onde está a necessidade de investimentos. Também há que renunciar as práticas de reservas de recursos, ou de concentrá-los na Reitoria formando um “balcão” para atender, unicamente, a aliados. É um desafio estimular a publicação qualificada, construir um programa institucional de bolsas de produtividade em pesquisa”.
Terezinha Domiciano – “Desde que as atividades presenciais da UFPB foram suspensas a UFPB ainda não formalizou um plano de contingenciamento para a retomada dos trabalhos administrativos presenciais ou semi-presenciais. Mesmo com o retorno às atividades presenciais, o modelo remoto deverá ser praticado; portanto, há necessidade de estabelecimento de estratégia de gestão administrativa e acadêmica, para os novos processos decorrentes da pandemia. Trabalharemos firmemente para elaborar um plano de contingência geral e específico, por unidades acadêmicas, com medidas de prevenção e proteção. Vamos criar uma comissão de imediato para discutir o teletrabalho e o EaD como uma atividade rotineira da universidade
Isac Medeiros – “Primeiro, à curto prazo, a gestão se dedicará a administrar a crise gerada pela pandemia da covid-19, um enfrentamento da situação que foge ao controle de todos e todas; garantir que todas as vidas sejam preservadas até chegarmos no novo normal que deverá vir com uma vacina. Vamos definir protocolos de biossegurança. O segundo momento, pós-covid, daremos continuidade ao direito de formação de alto nível. O grande desafio, é a questão do fomento para que a nossa instituição se estabeleça como uma das melhores do País. E, para isso, a gestão pretende apoiar a concorrência de nossos pesquisadores em editais à projetos científicos.
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