O banimento das contas em redes sociais pelo Facebook, de amigos e filhos do presidente Jair Bolsonaro, além de deputados do PSL, caiu como uma luva na Comissão Mista Parlamentar de Inquérito do Senado que investiga a disseminação de fake news, desinformação e discurso do ódio. A ação da plataforma aconteceu uma semana após os senadores terem aprovado a criação da Lei de Transparência, Responsabilidade e Segurança na Internet, que falta ser discutida e votada pela Câmara Federal.
O presidente da CPMI, senador Ângelo Coronel, solicitou ao Facebook que transfira os sigilos dos registros de criação, conexão e acesso de 35 contas, 14 páginas e 1 grupo registrados no Facebook e 38 contas do Instagram, que foram removidas pelas plataformas no início da semana passada.
A remoção das contas, acredita ele, se deu por elas apresentarem comportamento coordenado inautêntico como contas falsas ou duplicadas. Ele espera que com as informações enviadas pelo Facebook, quando a CPMI voltar aos trabalhos presenciais, o colegiado aprofunde as investigações para apurar se houve a prática de crime.
“Não podemos mais conviver com as redes sociais, do que jeito que está, com pessoas sendo caluniadas, famílias sendo difamadas, empresas tendo suas marcas atacadas por concorrentes desleais. O parlamento não pode cruzar os braços deixando isso se perpetuar no Brasil”, afirmou.
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