O ministro da Educação, Abraham Weintraub, decidiu exercer o direito de permanecer em silêncio ao ser ouvido por um delegado da Polícia Federal, em inquérito que apura rede de disseminação de fake news e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A oitiva foi realizada no Ministério da Educação, um dia após o ministro da Justiça, André Mendonça, ter ingressado com habeas corpus para evitar que o depoimento ocorresse.
Diferente do silêncio que manteve no encontro com a Polícia Federal, Weintraub é muito ativo em redes sociais e quase sempre com tom agressivo em suas postagens. Decidiu não falar, deixa para se manifestar oficialmente em outro momento.
O ministro da Educação sugeriu em reunião ministerial em 22 de abril a prisão de vagabundos, a começar pelo Supremo Tribunal Federal. Após operação da PF sobre as fake news, ele comparou a ação com a noite dos cristais – fato que chocou a comunidade judia no Brasil e em outros países.
O depoimento, apesar do silêncio manifestado, é um ponto para a diplomacia, já que o governo havia demonstrado que não acataria a determinação do ministro Alexandre de Morais, relator do inquérito das fake news no Supremo.
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