A Superintendência Regional do Incra na Paraíba divulgou nota em relação à Operação “Poço Sem Fundo”, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União. São investigados supostos desvios de recursos destinados à perfuração de poços e à instalação de sistemas simplificados de abastecimento de água em municípios paraibanos.
Quatro servidores do Incra-PB foram afastados por determinação da Justiça Federal, por 90 dias, acusados de participar das supostas irregularidades nos contratos com dispensa de licitação. De acordo com o Blog Wallison Bezerra, são os engenheiros Alfredo Neto da Cruz, Antônio Fabiano Duarte e Francisco de Assis Rodrigues Batista, e o servidor Wilson Rodrigues Chaves.
Dois dos principais alvos da operação são a ex-prefeita de Araruna Wilma Maranhão e o filho, o ex-deputado federal Benjamin Maranhão, que disputou a Prefeitura do município e foi derrotado no 1º turno das eleições deste ano. Quinze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em João Pessoa e Araruna, na Paraíba e em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
O atual superintendente do Incra-PB é Kleyber Oliveira da Nóbrega. Ele assumiu o cargo em novembro de 2019.
Diz a nota do Incra:
1) Os contratos objetos da operação foram firmados em 2016 e 2017, portanto, na gestão anterior, e nada foi executado e pago pela atual gestão do Incra/PB;
2) Desde o início das investigações, o Incra/PB se colocou à disposição da PF, MP e CGU para prestar todas as informações necessárias à apuração dos fatos, a fim de que o caso seja elucidado e, comprovado o desvio de recursos públicos, os responsáveis sejam identificados e punidos;
3) Por fim, em consonância com o que determina a direção nacional do Incra, a atual gestão da autarquia na Paraíba esclarece que vem trabalhando em parceria com os órgãos de controle, visando prevenir, identificar e coibir quaisquer irregularidades que possam ocorrer na aplicação dos recursos públicos.
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