Em Pedras de Fogo, a campanha está na mira da Justiça Eleitoral. Depois de o candidato a prefeito Manoel Júnior ter a campanha de rua (passeatas) suspensa, agora, foi a vez de Lucas Romão, candidato a prefeito pela Coligação “Pedras de Fogo avançando com cidadania!” ser alvo, mas do Ministério Público Eleitoral.
Neste domingo (04), o promotor Marinho Mendes, da 44 ª Zona Eleitoral, protocolou uma Ação de Impugnação de Registro de Candidatura de Lucas Romão. Ele é acusado de ter ocultado bens nas declarações entregues à Justiça Eleitoral, no ato de registro de candidatura.
O promotor cita que a declaração de bens é imprescindível para o registro da candidatura. O documento entregue por Lucas, que é sobrinho do atual prefeito Derivaldo Romão, não inclui nenhum bem. Mas, no despacho, promotor cita a existência de uma casa. Segundo Marinho Mendes, em agosto deste ano, durante entrevista em um programa de rádio local, o postulante afirmou que teve sua residência alvejada por tiros.
Esse ponto é ressaltado pelo promotor como indicativo de sonegação de informações.“Esta residência vem sendo alvo de grandes debates, em razão da disparidade do valor do patrimônio e seus rendimentos, à época que ocupava cargo de Secretário de Infraestrutura, na atual gestão, serem supostamente incompatíveis”, diz o promotor.
Ele alega, ainda, que o postulante vinha sonegando informações à Receita Federal. “Há notícia de que o mesmo auferia renda superior a R$ 7.000,00 mensais e que tais rendimentos não foram informados à receita federal, o que configura o delito de sonegação de tributos, a ser apurado em procedimento próprio”, diz trecho da decisão.
Com informações do Blog do Suetoni.
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