A nomeação de aliados do senador Veneziano Vital do Rêgo, presidente do MDB na Paraíba, pelo prefeito Bruno Cunha Lima oficializa não apenas a união dos dois grupos para as eleições como o caminho que o deputado Romero Rodrigues vai seguir a partir de agora.
Resta a Romero dois caminhos: engolir a aliança e seguir no grupo ou entrar de vez na casa do Republicanos, não necessariamente precisa mudar de legenda, e decidir as eleições – seja como candidato ou apoiando a oposição.
Interlocutores políticos em conversa com o BLOG dão 99% de certeza – guardemos aquele 1% ‘vagabundo’ do Safadão, nunca se sabe -, de que o ex-prefeito de Campina Grande ficará na Câmara Federal.
Mas, com a maior aprovação já obtida por um prefeito, pelo menos nas duas últimas décadas, tem o poder de fazer a diferença. Mas, como diria o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, precisará ter coragem. Tamanho e voto já tem.
Os mesmos interlocutores afirmam que nem governo, nem prefeitura: a estratégia é uma das vagas ao Senado em 2026.
Para isso, o tabuleiro funcionaria assim: Republicanos, Progressistas, PSD e Romero (Podemos) apoiariam o nome da senadora Daniella Ribeiro para a prefeitura. A reunião do deputado Aguinaldo Ribeiro com o ex-prefeito, no início da semana passada, já foi um indicativo.
Em 2026, a chapa ao Senado sairia com o governador João Azevêdo e Romero. Quem encabeçará a chapa, se Lucas ou o deputado Hugo Motta, vai depender do desempenho de cada um. Mais um vez, voltamos à Aguinaldo. Ele já disse que não “cabem” dois Ribeiros na chapa e abriu um leque de possibilidades.
Voltando a Romero e Campina, o que não dá é para ficar quieto. A não reação às movimentações do presente pode encurtar seu futuro político.
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