A uma semana de assumir o mandato no Senado, Efraim Filho (União Brasil) usou as redes sociais para criticar mais um aumento no preço da gasolina, apesar de o ICMS dos combustíveis continuar congelado. Coloca na conta dos governos. Tem razão. Mas, essa conta tem que incluir o Congresso.
“Sai governo, entra governo, e a vida real do cidadão brasileiro continua sofrendo com o aumento do combustível. É para a parcela que mais precisa, que temos de viabilizar soluções para o custo Brasil”, escreveu no Twitter.
E complementou: “Mais além do valor do dólar ou a taxa de juros, o que conta é o preço da carne no prato, da gasolina na moto, do bujão de gás, da cesta básica, a conta da energia de casa no fim do mês. É a economia da vida real que realmente importa além da polarização”.
Efraim Filho disse que vai trabalhar para que haja redução de impostos, uma das bandeiras do mandato como deputado federal.
A questão não é apenas criticar aumentos e governos, o Congresso precisa, de fato e sem politicagem, discutir a política de dolarização da Petrobras, de forma que todos dividam a conta, que só está caindo no bolso do contribuinte.
Fazer oposição é fácil, encarar ninguém quer. Que o diga o Auxílio Brasil, que todos sabiam que os R$ 600 só seriam pagos até dezembro e fecharam os olhos em nome do voto. Depois, queriam tirar o corpo fora. Quando querem resolver, resolvem.
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