Campina Grande amanheceu, nesta quinta-feira (22), com a sensação de “déjà vu” com a exoneração de dois servidores lotados no gabinete do vice-prefeito Lucas Ribeiro pelo prefeito Bruno Cunha Lima.
Apesar de não engolir o fato de Lucas se aliar ao governador João Azevêdo, seu desafeto político, Bruno poderia sair da situação gigante. Mas, perdeu ao dar vez e voz à “velha política” que, diga-se de passagem, independente de idade cronológica.
Veio a memória de muitos a “retaliação” sofrida pelo então vice-governador Rômulo Gouveia, que teve os servidores exonerados pelo então governador Ricardo Coutinho. A Justiça fez justiça a Rômulo.
Lucas foi eleito vice-governador, mas ainda é o vice-prefeito de Campina até o dia 31 deste mês, eleito, diplomado e empossado. Conhecido por não comprar “polêmicas sem sentido”, o progressista vai trilhando o caminho da paz política.
Política essa que une opositores a cada eleição. A história recente da Paraíba tem mostrado que formação de alianças e/ou rupturas inimagináveis, mas nem por isso, condenáveis. Afinal, é preciso construir.
A exoneração dos dois servidores, em plena véspera de Natal e faltando menos de 20 dias para o término do ano, retroativa ao dia 1º deste mês, não poderia esperar? Poderia, ou melhor, deveria. Se não pela boa política, pelo menos pela boa vontade e vizinhança.
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