O prefeito de Ingá, Manoel Batista Chaves Filho, conhecido por Manoel da Lenha, faleceu vítima da Covid-19, no início da manhã desta quinta-feira (16). Ele estava internado desde o dia 5 de julho na Clínica Santa Clara, em Campina Grande, e tinha 64 anos. A morte acontece 12 horas depois de o vice-prefeito Robério Burity, recorrer à Justiça e assumir o cargo, sob protestos da população.
Os vereadores deram posse ao vice na noite desta quarta-feira com direito a polícia na porta da Câmara já que a população cercou o prédio. As pessoas gritavam “assassino” e que o vice estaria desejando a morte do prefeito. A justificativa de Robério é que a Prefeitura estaria sem comando e que Manoel estaria fora há três semanas. Pelo atestado da clínica, advogados informaram que ainda estaria no prazo antes da licença.
Mas, o desgaste político instaurado, esse, vai permanecer. Manoel da Lenha e Robério já estavam rompidos. Estando o prefeito em estado grave, caberia bom senso e não cena política para assumir a todo o custo. É óbvio que a cidade não poderia ficar sem comando, mas Robério Burity perdeu a chance de ser lembrado pela humanidade e não, pela insensibilidade.
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