Perdemos a civilidade em nome de uma “demo(cracia)”

Essa eleição não é, de longe, a luta do “bem contra o mal” político. Tem descambado para o que há de mais lastimável, baixo, vil. Precisamos falar agora de pessoas.

A civilidade já desceu ralo abaixo. A educação doméstica, essa então, parece nunca ter existido. Se os “exemplos arrastam”, as futuras gerações estão “ferradas”.

Não pode ser sensato e/ou normal, a depender do conceito de cada um pelo visto, agredir (física e verbalmente) o outro em nome do “eu quero”, “eu tenho razão”, “tem que ser assim”. E o “eu respeito”, onde fica nisso tudo. Esse sim deve ser resgatado urgentemente.

Não está certo. Repitam, e mais de uma vez.

Não bradem em nome de um país como se houvesse apenas um lado. O Brasil está acima de Lula e Bolsonaro. Não justifiquem suas ações em nome da democracia (cujo conceito tem sido para lá de deturpado), porque vocês já a empurraram para debaixo do tapete há tempos.

Pessoas transformadas em “repetidoras” virtuais, mentirosas, desagregadoras. Sabem que estão erradas, mas fecham os olhos, esquecem a razão. E o outro, que se dane não é mesmo.

Que exemplos queremos ser, dar? Não pode valer tudo.

Que país estamos buscando? Racismo, discriminação, violência, guerra familiar, pobreza? Ou queremos crescer em paz, ainda que divergindo, respeitando os contrários?

Não são os políticos que decidirão, são vocês, cidadãos. Muito mais do que voto na urna, analisem a si próprios e assim, conversaremos sobre futuro.

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