O presidente da Federação das Indústrias da Paraíba (Fiep-PB), Buega Gadelha, voltou a ser o centro das atenções. Só que da Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal e do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB). Dessa vez, é o principal alvo da Operação Cifrão que investiga superfaturamento de R$ 2 milhões em obras do Sistema S, existência de vínculos entre empresas e dirigentes, desvios e lavagem de dinheiro.
Para quem não lembra, em fevereiro de 2019, Buega chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Fantoche, em Brasília, acusado de envolvimento em esquema de corrupção envolvendo contratos entre empresas ligadas a uma mesma família, o Ministério do Turismo e o Sistema S no valor total de R$ 400 milhões. Ele prestou depoimento e foi solto.
À época, Buega Gadelha foi afastado da presidência da Fiep-PB por 90 dias por determinação da Justiça Federal. Em maio, reassumiu o cargo. Pode não ter a mesma sorte dessa vez. Nas duas operações, Buega foi alvo de busca e apreensão. Nessa última, não chegou a ser detido.
A Operação Cifrão consiste no cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campina Grande (PB), Queimadas (PB) e João Pessoa (PB). Os trabalhos contam com a participação de nove auditores da CGU e de 96 policiais federais. Os envolvidos podem responder por crimes previstos na Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), peculato e lavagem de dinheiro.
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