Por unanimidade, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral aprovou o pedido de registro do estatuto e do programa partidário do União Brasil. A nova agremiação política em formação é oriunda da fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL).
O novo partido vai comandar um orçamento de cerca de R$ 1 bilhão, somando recursos dos fundos eleitoral e partidário. E terá um tempo de televisão nas propagandas em torno de 1 minuto e 40 segundos.
A União Brasil será presidida pelo atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar, e terá como secretário-geral o atual presidente do DEM, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto.
O relator, ministro Edson Fachin, verificou que forma cumpridos os requisitos para a fusão das legendas.
“De todo o procedimento que examinei e das razões que chegaram até o meu exame, verifiquei o cumprimento de todos os requisitos necessários para a fusão de partido político que é exigido”, disse Fachin.
Ele complementou; “Portanto, verifico cumpridos integralmente os requisitos objetivos para a fusão do Democratas e do Partido Social Liberal. E assim, para o deferimento do partido político resultante, denominado União Brasil”.
Fachin foi seguido pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Mauro Luiz Campbell Marques, Benedito Gonçalves, Sérgio Silveira Banhos e Carlos Bastide Horbach.
A decisão sobre quem o partido apoiará deverá ser anunciada somente após o prazo da chamada “janela partidária”, o período, de 3 de março a 1º de abril neste ano, no qual deputados poderão trocar de partido sem perder o mandato.
Lideranças da União Brasil têm conversado, por exemplo, com Podemos (Sergio Moro), MDB (Simone Tebet) e PSDB (João Doria).
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