Em ato partidário na Capital paraibano, o ex-prefeito Arthur Virgílio afirmou que o partido tem que sair unido das prévias internas para escolha do nome do partido para a disputa em 2022.
Disse ainda que, tão logo o nome seja escolhido – as prévias estão marcadas para o dia 21 deste mês, o partido deve procurar as legendas de Centro que tenham propostas parecidas.
‘Temos que ser humildes para buscarmos alianças ou até mesmo sermos coadjuvantes. Nós queremos impedir o fascismo e a mesmice”, declarou em entrevista coletiva na tarde deste domingo (7).
Admitiu que as “condições são mais favoráveis” aos governadores Eduardo Leite e João Doria, com quem disputa as prévias. “Mas confio no meu taco. Sou mais eu”, disse já emendando que vai até o fim nessa disputa.
Arthur Virgílio afirmou que o vencedor deve ser apoiado por todos e, com isso, dar início a um processo de reconstrução do partido. Ele destacou o legado do PSDB na área econômica.
Ao ser perguntado pelo Blog, sobre a necessidade de o partido olhar para dentro, em relação a unidade de pensamento, Arthur Virgílio disse que é preciso brigar por ele. “Ela não nasce, é construída”.
Ele complementou: “Construir uma união efetiva de pensamento, é preciso muita reunião, muita conversa”. Disse se referindo à votação, em primeiro turno, da PEC dos Precatórios. Ele é contrário.
Não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Não pode como presidente da República não saber nada sobre a Amazônia, não sabe os caminhos de como redimir o Nordeste”.
Criticou também o chamado “orçamento secreto”, que são emendas destinadas pelo relator da lei orçamentária apenas a um grupo seleto de apoiadores do governo.
Disse que as emendas, da forma como são usadas hoje, são uma espécie “de boia para salvar um governo moribundo”.
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