O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou ao Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (6), que deseja prestar depoimento presencial no inquérito que apura se ele interferiu indevidamente na Polícia Federal.
O inquérito tem como base denúncia do ex-juiz Sérgio Moro, em entrevista coletiva, ao anunciar que estava deixando o Ministério da Justiça e rompendo com Bolsonaro, em abril do ano passado.
Moro acusou Bolsonaro de ter trocado o comando da PF para ter acesso a investigações.
A pedido do ministro Alexandre de Moraes, o presidente do Supremo, Luiz Fux, suspendeu o julgamento que definiria se o presidente Jair Bolsonaro deve prestar depoimento presencial ou por escrito no inquérito que apura se houve interferência na PF.
A suspensão, logo no início da sessão após solicitação da AGU, que manifestou o interesse do presidente “em prestar depoimento mediante comparecimento pessoal e que possa ser marcado o depoimento.
“Manifesta, perante esta Suprema Corte, o seu interesse em prestar depoimento em relação aos fatos objeto deste inquérito mediante comparecimento pessoal”.
Também solicita somente que comparecimento pessoal, em virtude da agenda, pode ser anteriormente facultado para marcar horário e local. O ministro Alexandre vai analisar se o pedido torna sem objeto o julgamento sobre o depoimento.
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