O novo fracasso dos atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mostra que parte da oposição – não necessariamente a esquerda – busca outras frentes para vencer as eleições de 2022, que não seja a de ir às ruas.
Os atos, se fossem em outra época, funcionariam. Mas, a oposição, assim como a própria esquerda está dividida. E, toda divisão – externa e interna (dos próprios partidos) -, nesse caso específico, fada ao fracasso.
De que adianta manifestação, se o eleitor que assiste – e que é a maioria – não sabe para qual lado olhar e nem sentido. Estamos naquela de quem manda em quem. Não vai dar certo é nunca.
As desse sábado (02) foram convocadas pelo PT, ao que parece, mas nem mesmo o ex-presidente Lula, principal interessado, não deu as caras.
Cada um no seu quadrado, tentando firmar uma terceira via que, se formos contar, já estamos lá pela quinta via, de tantos os nomes que se apresentam e que não se unem, nem dão sinais de que irão.
Talvez, mais adiante, quando finalmente entenderem de que sozinhos não andarão, quem sabe deixem de olhar para os próprios umbigos e tirem da teoria o discurso de “trabalhar pelo país”.
Diga o que for de Bolsonaro, menos que ele não tem poder de aglutinação nas ruas. Pode até não ser unanimidade nas classes política e empresarial, na sociedade civil, mas sabe organizar os apoiadores.
E mais: Bolsonaro sabe tirar proveito disso ao alimentar a massa com frases de efeito, com pitadas de fake news e desinformação. Mas, manifestação não significa voto na urna.
Claro que só fazer zoada não vai tirar o país do buraco em que se encontra. Ainda mais que a grande maioria das pessoas que estão nas ruas em “nome do presidente”, o fazem pelo simples fato de serem do contra.
Não parecem preocupados com a conta de luz, da feira ou até mesmo com o valor dos combustíveis. Pasmem, arranjam as justificativas mais sem lógicas para tal. E é aí que mora o perigo. A ressaca do dia seguinte pode ser irreversível.
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