O PSL e o Democratas têm pelo menos uma semana para aparar as arestas internas antes da data anunciada para a fusão das duas legendas, marcada para a próxima terça-feira (21).
Matéria de O Globo diz que a união já recebeu sinal verde das cúpulas de ambos os partidos, mas coloca a Paraíba como um dos estados em que o comando de diretórios estaduais e o alinhamento nacional da futura sigla, em 2022, gera impasses.
No estado, o Democratas, desde os tempos do PFL, é comandado pelos Morais (Efraim pai e filho). E, abrir mão, segundo a rádio peão, não estaria nos planos. Já o PSL tem à frente o deputado federal Julian Lemos, que está no primeiro mandato na Câmara.
Os dois são favoráveis à fusão, mas abrir mão do comando, que “nascerá” com uma bancada robusta, além do tempo de TV e fundos partidário e eleitoral, será difícil.
Em relação ao alinhamento a uma candidatura a presidência da República, na Paraíba, ainda é uma incógnita. O DEM tem ministros no Governo Bolsonaro. Efraim Filho é o líder da bancada federal paraibana com trânsito “livre” na Esplanada.
Já o PSL, metade apoia a reeleição do presidente, e a outra metade, da qual Julian Lemos faz parte, não. Uma coisa eles têm em comum, pelo menos a preço de hoje: o apoio ao projeto de reeleição do governador João Azevêdo (Cidadania). É nó!
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