Presidente estadual do PSDB, Pedro Cunha Lima foi categórico ao dizer que não houve qualquer conversa entre o pai, o ex-senador Cássio Cunha Lima, e o presidente estadual do MDB, senador Veneziano Vital do Rêgo, sobre uma suposta aliança para 2022.
“Não houve conversa política. Se valeram de um encontro para tratar de assuntos legislativos para criar esse ambiente [de especulação]”, declarou Pedro em entrevista ao programa Correio Debate da 98 FM, nesta quarta-feira (28).
Essas informações de conversas e alianças entre Cássio e Veneziano começaram na última segunda-feira (26). Logo após reunião do Diretório Estadual do MDB, em João Pessoa, o vereador Mikika Leitão saiu eufórico, já lançando a “chapa”: Veneziano, governador, e Cássio na disputa para o Senado.
Nessa terça-feira, Mikika esclareceu que a sugestão partiu apenas dele. Depois, teve o encontro dos dois políticos em Brasília para tratar do projeto de reforma tributária – Cássio representa clientes interessados na aprovação.
Resultado: o PSDB marcou coletiva para amanhã onde falará sobre o posicionamento da legenda para as eleições de 2022.
O tucano afirmou que o partido estará no grupo das oposições com o objetivo de ter candidatura ao Governo do Estado, dentro de uma unidade. “Colocamos o nosso nome à disposição, em uma perspectiva de construção. Tem ainda o nome do ex-prefeito Romero [Rodrigues], que é um nome forte do campo das oposições e que tem conosco uma relação de profunda proximidade”.
Disse ainda que qualquer partido que queira participar desse processo e vir para o campo das oposições, seja o MDB ou outra legenda, será bem-vindo. Mas, Pedro deixou claro que não estará aberto a partidos que já “cheguem impondo” candidaturas.
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