A Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa da Paraíba determinou a instauração de inquérito policial para investigar possível crime de racismo praticado pela youtuber Antônia Fontenelle.
Segundo o delegado seccional da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, as declarações de Antônia Fontenelle, nas redes sociais, caracterizam manifestações preconceituosas generalizadas, direcionadas a todos os paraibanos. A pena é de reclusão de um a três anos e multa, e a ação penal é pública.
Na última segunda-feira (12), ao comentar as agressões físicas do DJ Ivis, que é paraibano de Santa Rita, à ex-mulher Pamella Holanda, a youtuber disse: “Esses paraíbas fazem um pouquinho de sucesso e acham que pode tudo. Amanhã vou contactar as autoridades do Ceará pra entender por que esse cretino não foi preso”.
A repercussão foi imediata e extremamente negativa pelo termo usado. Fontenelle até tentou justificar as declarações dizendo que o termo “paraibada” era utilizado como força de expressão. Como diria “lá em nóis”, a emenda ficou pior que o soneto. Personalidades paraibanas, a exemplo da ex-BBB Juliette e a cantora Elba Ramalho, se manifestaram nas redes criticando a youtuber.
Paraíba não é força de expressão, muito menos xingamento, é um estado brasileiro, cujo povo, o paraibano, merece respeito.
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