A Secretaria de Saúde da Paraíba confirmou a circulação no estado da variante Alpha B.1.1.7, oriunda do Reino Unido. A afirmação veio após o sequenciamento genético de amostras com alta carga viral. A velocidade de propagação dessa variante do coronavírus é 50% maior.
De acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da SES, apenas uma pessoa foi identificada com a variante até o momento. Trata-se de um jovem do sexo masculino, que teria 19 anos, residente em João Pessoa, sem histórico de viagem, com sintomas em 23 de março e com evolução para a cura.
Segundo o secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, a pasta, através do Laboratório Central de Saúde Pública, da Gerência Executiva Vigilância em Saúde, do Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada da Escola Técnica de Saúde da UFPB, está executando o monitoramento de amostras que fazem parte hoje da Rede Nacional de Sequenciamento Genético para Vigilância em Saúde.
Ele explicou que os resultados de exames com alta carga viral são enviados para a Fiocruz-RJ, para a realização do sequenciamento genético e assim a identificação das variantes em circulação no território.
“É de fundamental importância o uso contínuo das máscaras e das medidas de proteção individual, além da vacinação de todos os paraibanos contra o vírus, em tempo oportuno, sempre que forem convocados de acordo com o público. A população também precisa fazer a sua parte no combate ao vírus”, pontua.
Até o momento, a Paraíba já teve 85 casos sequenciados. Das 52 amostras recebidas esta semana, o estado confirmou outras variantes, além da Alpha B.1.1.7: 01 VOIs- P.2 (do Amazonas); 48 VOCs, sendo 44 P.1 e 3 P.1.2 – classificada como variante da P.1 (Japão); e três outras variantes, sendo duas amostras para B.11.28 e uma para P.4.
A Nota Técnica enviada pela secretaria aponta que 44 destas amostras VOCs foram da variante Gamma – P.1 (20J/501Y.V3), das quais 35 são residentes de João Pessoa, 01 de Campina Grande, 02 de Alagoa Grande, 01 de Cabedelo, 02 de São José de Piranhas, 01 Ingá, 01 Patos, 01 de Pedras de Fogo. Quanto à evolução desses casos, 20 evoluíram a óbito e os demais foram curados da doença.
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