Com as eleições de 2022 já no horizonte, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) corre para se filiar a um partido e poder disputar a reeleição. Ele estaria negociando com a família de Levy Fidelix, ex-presidente nacional e fundador do PRTB, e aguarda uma resposta para saber se vai se filiar ao partido, que hoje é a casa do vice-presidente Hamilton Mourão.
No dia 20 deste mês, durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente afirmou ter desistido do “Aliança pelo Brasil” – legenda idealizada por ele, mas que não conseguiu se viabilizar ainda -, que deverá escolher um novo partido para concorrer às eleições de 2022 até o fim deste mês, que chega ao fim hoje.
A negociação tem sido conduzida pelos filhos do fundador da legenda após a morte dele, dia 23. O fator que pode determinar uma futura filiação é a disposição do partido de dar carta-branca a Bolsonaro para alterar o comando de diretórios estaduais e ter peso nas decisões da Executiva Nacional.
“Ele (Fidelix) tinha suas posições, era um conservador, era uma pessoa muito parecida comigo nos seus posicionamentos”, disse Bolsonaro, na tradicional live da quinta-feira. “Perdemos uma pessoa que realmente que vai deixar saudades em todos nós”. A entrada de Bolsonaro pode significar a saída de Mourão, que hoje procura outra “casa”.
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