Em discurso no Palácio do Planalto para assinatura do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou para fazer uma defesa da sua gestão na área da saúde. Disse que o Brasil tem tido um trabalho “excepcional” na disponibilização de vacinas.
Ainda durante o discurso, Bolsonaro garantiu que apoiaria a adoção de um lockdown nacional se tivesse certeza de que a medida seria decisiva para acabar com a pandemia do novo coronavírus. “Se ficar em lockdown 30 dias e acabar com o vírus, eu topo. Mas eu sei que isso não vai acabar (com o vírus). Pesquisas sérias nos Estados Unidos mostram que a maior parte da população contraiu o vírus em casa”, disse.
Ele ainda complementou: “Eu devo mudar meu discurso? Eu devo me tornar mais maleável? Eu devo ceder? Fazer igual à grande maioria? Se me convencerem do contrário, eu faço. Mas não me convenceram ainda”.
Bolsonaro voltou a dizer que o Brasil é o quinto que mais vacina contra a Covid-19 em valores absolutos no mundo. Proporcionalmente, no entanto, somente cerca de 5% da população brasileira foi vacinada até agora.
O presidente voltou a elogiar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está prestes a deixar formalmente o cargo, e a dizer que o seu sucessor, o paraibano Marcelo Queiroga, vai deixar o ministério “mais voltado para a questão da medicina”. A posse de Queiroga que aconteceria nesta terça-feira (23), mas foi adiada para a próxima quinta-feira (25). O fato é que o médico paraibano tem ligações com empresas, além de responder a um processo.
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