Quando alimentar o bairrismo parece ser o discurso perfeito. #sqn. Ainda mais em tempos de crescente aumento de casos de Covid-19, em todo o Estado, independente se os doentes são de Campina Grande ou não. O discurso do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), que usou as redes sociais, neste domingo (07), para “desabafar” sobre a cidade ter sido rebaixada a bandeira laranja (mobilidade restrita) seria válido, se não fosse a ocasião.
Que fique claro que o fato de Campina Grande estar fazendo o dever de casa, que é uma obrigação, não há a necessidade de “passar na cara”. Considero Bruno um dos políticos mais inteligentes e promissores de sua geração e a quem tenho o maior carinho e respeito. Mas, a estratégia me parece equivocada.
“Conforme já se esperava, a nova classificação dos municípios por bandeiras feita pelo Governo do Estado rebaixou #Campina para a cor laranja, o que, em tese, imputaria à cidade as medidas restritivas adotadas pelo Governo no decreto publicado na última semana”, escreveu Bruno, que está em seu primeiro mandato como prefeito da Rainha da Borborema.
E mais “Recebemos pacientes de outras cidades com muito orgulho. Como disse, estamos de portas abertas para ajudar. Essa é uma marca registrada das pessoas de #Campina. Mas, sinceramente, não podemos ser penalizados por estamos ajudando nossos irmãos de outras cidades. Qual o sentido?”.
Informações da Prefeitura de Campina Grande são de que o Hospital das Clínicas, gerido pelo Governo do Estado, recebeu diversos pacientes de todo a Paraíba e chegou a 100% de ocupação dos leitos de UTI. “Segundo o boletim oficial divulgado, apenas 17,9% dos pacientes internados naquele hospital são de #Campina“.
“Não quero e não vou politizar essa discussão, mas também não posso deixar de defender a cidade, defender o direito de quem está seguindo as regras e cumprindo as medidas sanitárias. Campina está numa situação diferenciada porque fazemos nossa parte com planejamento e eficiência”, concluiu.
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