A saída da ex-deputada estadual Léa Toscano, do PSDB, deve ter pego a muitos de surpresa. Mas, a mim, nem tanto. Ela que é filiada histórica da legenda, anunciou nesta manhã que está deixando o partido que, de fato, ajudou a construir.
A verdade é uma só: depois que o ex-senador Cássio Cunha Lima deixou o comando do ninho tucano, o partido amarga derrotas e perdas. Sem desmerecer, claro, os que vieram depois e quem está no comando.
Há muito o PSDB carece de uma profunda reflexão e discussão sobre o futuro político na Paraíba. O partido que já teve uma das maiores bancadas na Assembleia Legislativa da Paraíba e na Câmara Federal, tem perdido lideranças importantes e sem conseguir atrair outras.
As eleições passadas acenderam o sinal amarelo, ou até o vermelho, dentro do núcleo duro da legenda. Oposição histórica na Paraíba, não conseguiu sequer formar lista para deputado federal.
Apesar do ótimo desempenho de Pedro Cunha Lima, na corrida para o governo do estado, o partido precisa se reinventar, para não correr o risco que tantos grandes já amargaram, a exemplo de PT, MDB e PSB, mas que conseguiram dar a volta por cima.
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