TSE aperta o cerco contra “falsas filiações”

Presidente Lula filiado ao PL ou o comunicador Nilvan Ferreira no PT. Casos de “falsas filiações” têm se intensificado com a polarização política que se instalou no país desde as eleições de 2018.

Alguém, se utilizando de uma senha real, coloca figuras políticas públicas em partidos antagônicos aos que representa. A senha é de acesso exclusivo do dirigente partidário, mas muitas vezes compartilhada.

Para evitar casos como esses, o Tribunal Superior Eleitoral anunciou uma nova etapa de atualização do Sistema de Filiação Partidária, o Filia, que estará disponível a partir de fevereiro. Agora, haverá a utilização do chamado segundo fator de autenticação, por meio do e-Título.

Como vai funcionar? – Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral.

A autenticação de dois fatores é uma camada extra de proteção utilizada nos sistemas mais modernos atualmente.

Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral.

Para que essa novidade seja implantada, o Sistema ficará indisponível a partir deste sábado (13) com previsão de conclusão no início de fevereiro.

O objetivo é aperfeiçoar os mecanismos de segurança já existentes e tornar cada vez mais protegidos os dados de eleitores filiados a partidos políticos no Brasil.

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