Prefeito de Mataraca achou que estava “arrasando”, mas não

Parece ter faltado assessoria e até bom senso ao prefeito de Mataraca, Egberto Madruga (PSB), que assinou protocolo de intenções com um grupo chinês para a construção de um Porto de Águas Profundas e uma cidade “futurista”, que abrigaria 250 mil pessoas.

Não se sabe se houve uma checagem da procedência do grupo, projetos semelhantes que efetivamente deram certo. Ao que parece, a população não foi consultada e, até o momento, é desconhecida uma avaliação junto aos órgãos competentes acerca dos impactos ambientais de uma obra desse porte.

Para se ter ideia, a tal cidade futurista teria uma população duas vezes maior que a Patos, no sertão de Paraiba, com pouco mais de 100 mil habitantes. Mataraca não tem 10 mil, de acordo com o último Censo.

Egberto está no segundo mandato e vai apoiar o atual vice-prefeito Felipe Bezerra.

Ao que parece, em uma tentativa de colher os ‘louros’ sozinho, não apresentou o projeto ao governo do estado, leia-se o governador João Azevêdo, para um debate plausível, e precisaria, nem os aliados. Se o tivesse feito, talvez não estivesse nessa saia justa.

Sem falar que abraçar uma proposta que, segundo foi informado, tem investimentos de R$ 9 trilhões, aos olhos e ao bolso pode até parecer lucrativa, às vésperas do ano eleitoral, já seria imprudente.

Ao final, parece que o prefeito Egberto Madruga caiu no conto do vigário. Deveria se pronunciar sobre. A assessoria do gestor informou ao Correio Debate (98 FM), que ele não falará.

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